Distância atrapalha sim, e dói. Por mais que exista telefone, computador e tantas outras coisas, nada se compara a um abraço.

4 de out. de 2011

[...] A Dose


 No meio da discussão as palavras saltavam da minha boca de uma maneira incontrolável, as lágrimas caíam em um intenso frenesi enquanto as mãos trêmulas tentavam preparar um duplo sem gelo para acalmar tudo, tudo parece mais fácil no inconsciente. Você parece não se importar mais, seu olhar não é como o de antes e até o meu duplo não faz o mesmo efeito. O último gole é fatal, é o tempo que me resta para começar a me arrepender de tudo, o meu bar está vazio e as minhas lágrimas estão começando a secar sobre minhas bochechas, você põe meu cabelo para trás da orelha e tenta se explicar mas não existe mais chance entre nós. O amor secou, a alegria saiu pela mesma porta que entrou e hoje só tenta se enganar, já eu tento me conformar com a realidade de não te-lo mais ao meu lado. Acabou! O amor, a alegria e até mesmo o duplo que conseguia me satisfazer. Sentada sozinha eu penso na briga, na sua mente vazia e no meu amor que demorou mas enfim se embriagou e voltou para sua realidade de nunca amar. Agora vá, e me deixe quieta, vou tomar a ultima dose e prometo que quando voltar me encontrará na sua abstinência e tudo o que disse hoje não passará apenas de uma ressaca de amor.

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